segunda-feira, 31 de março de 2008

Viva a Democracia!


Ao falarmos de política em nosso país, é inevitável não ressaltarmos o atual regime político, denominado democracia. A palavra atualmente se define em uma gloriosa frase: "governo do povo, pelo povo e para o povo", que se não fosse tão reduntante, por usar execivamente a palavra povo, que de nada serve, poderia ser considerado um exemplo de poucas palavras, que dizem tudo.
No Brasil, que após a Revolução de 1930, conheceu a ditadura militar, hoje se idiotiza frente a esse milagre de bondade política chamado democracia. É interessante observar como nós brasileiros nos deixamos comprar por qualquer sorriso que nos joguem na cara, ou qualquer promessa do tipo, viveremos felizes para sempre!
Foi assim que aconteceu... o Brasil depois de muito tempo sofrendo com a censura instaurada pelos governos militares e extremista, cansou de viver na senzala e decidiu tomar para si a Casa Grande, a Política, e a sua livre forma de governar para si.
Isso deveria ser lindo, aliás, esta história de luta e dor com o povo brasileiro poderia ser roteiro de uma grande novela mexicana. Brasileiro vão às ruas para lutar pelo seu direito de voto, direito esse também colocado como de exercicio de cidadania.
Eu me pergunto, que excercício é esse que, os próprios brasileiros não possuem conhecimento?Digo isso com base nas estatísticas da pesquisa realizada em 2004, pelo PNDU (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), na qual afirma que, 59% dos brasileiro não sabem o que siginifica a palavra democracia. Talvez, isso não signifique nada, pois o que me importa saber o que significa a palavra, se o que eu quero mesmo é ser feliz, não é mesmo?
Quem sabe, de nada representem estes índices, se o quero quero mostrar não é a importância do significado literal desta palavra, o que esperava desde então, era um pouco mais de vontade em se conhecer o que de mais grandioso existe em se ter um sistema democrático, a participação direta do povo na decisões políticas de seu país.
Mas isso seria muito a ser cobrado, até porquê, tenho algumas dúvidas, acho que os próprio políticos que encabeçaram os movimento como o Direta Já, esqueceram de avisar aos caras pintadas, que no futuro nao muito distante, a tinta das quais eles usaram para se pintar, mancharia a própria forma de se pensar e fazer política no Brasil.
Afinal, todos lutaram para as eleições diretas, e hoje o que vemos, são brasileiros indo as urnas em dia de eleição, com o descaso da obrigação de votar. Certamente em consequência da falta de seriedade do próprio governo em ministrar o atual regime político. Embora, acredite que, se os políticos aumentassem a cotação do valor do voto ... Bom, isso seria mais rendável pra a democracia... não acham?

Infinito Particular...será?

Sabe quando tudo está perdido, mas existe uma voz que lhe diz: ainda há esperança?
Pois é, acredito que nasci muda, ou surda para não entender o que essa tal de esperança é.
Só sei de uma coisa, que muitas vezes não adianta forçar algo, ou tentar acreditar no que te faz feliz. Porque é uma perda de tempo, acreditar que com esperança em dias melhores, um dia possa se encontrar a felicidade.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Pense o que quiser... Mas pense!

O ser humano perdeu a sua vontade de tentar entender o mundo, de imaginar situações que pudessem mudar a realidade em que vive. Fica em frente à televisão, absorvendo o que a Fátima e o Willian falam, como se fossem donos da verdade. Depois assiste o seu Juvenal e sua fabulosa Portelinha... chego a pensar que estou a observar um conto de fadas. E por fim quando o entretenimento acaba, vamos dormir. E aí eu pergunto, onde está o sexo? Ou como dizem,o sechô. Onde foi parar aquela exaltação sexual, a vontade de chegar em casa e fazer o que planejou durante o caminho de volta, com sua esposa, se não for com ela que seja com qualquer outra pessoa ou objeto.
Se praticássemos mais sexo certamente não teríamos tempo pra nos exitarmos com a massificação do pensamento, limitado e estimulado pelos meios de comunicação. Porque no sexo, o pensamento é deixado de lado, e damos lugar a uma porção alucinógena, que provoca reações variadas, na qual chamo de Tesão.
Será que o jeito é aderir a masturbação coletiva literalmente? Como se fossem esses encontros anônimos de pessoas que precisam de tratamento. Imaginem, grupinhos em salas fechadas, fazendo a terapia sexual do amorl. Não é lindo?
Mas nada de penetração, pessoal. Porque seria terrível, daqui alguns meses o Brasil está cheio de novos habitantes, a não ser que você tenha dinheiro pra comprar camisinha. Pois se for esperar os postos de saúde, ou você morre virgem ou se contenda com objetos que não precisem ... aaaaa você sabe né!
Embora, pensando dessa forma não seria nada difícil o governo, impedir a venda de vibradores e objetos que propiciem satisfação sexual. Uma vez que seria uma desculpa a mais, para desviar a atenção da população sobre os escândalos e maquiar ainda mais a realidade política do Brasil.
Por fim, só ressalto que as sessões de terapia, não podem ser em horários que possam interferir a audiência de programas como o daquela gostosura de homem chamado o Faustão. Nem tão pouco, da beleza rara chamada também de Hebe Camargo.

Desculpem os erros gramaticais, é porque escrevi este texto com uma certa porção alucinógena, que provoca reações variadas.

Coragem!

Tenho medo de acordar e não abrir os olhos, ou não mais poder enxergar
Tenho medo de escovar os dentes e vê-los caírem e irem embora pelo ralo da pia
De tomar café e morrer envenenada
De atravessar a rua ser atropelada
De ir ao trabalho e ser demitida
De amar e não ser correspondida
Tenho medo de explicar e não ser entendida
Tenho medo de temer e assim mesmo
Morrer sozinha.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Sabes do que gosto?

Sabes do que gosto?
Gosto do perfume das rosas
Do cantar dos pássaros
Do uivar do vento
Do som da chuva
Gosto da liberdade condicionada
Da fidelidade absoluta
Da sabedoria ignorante
Da humildade irrestrita
Gosto de um bom livro
De uma boa conversa
De um carinho manhoso
Do gostar dengoso
De um falar com sotaque
De um querer cheio de vontade
E de um amor com jeito de saudade
Que espera o tempo, e aceita a distancia.
E que não se leva pela vaidade
Gosto de um bom vinho
E não nego uma boa companhia.
Para saboreá-lo com o gosto da vida
Gosto de quase tudo que é bom
Gosto até da dor
Porém, pelo que gosto.
E pelo que deixo de gostar
São pelas minhas ideologias
Que jamais deixarei de lutar.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Tão somente!

Cadê todo mundo?
Onde foram parar aqueles que acreditava na mudança?
E os que afirmavam o fim dos tempos?
Cadê aqueles que ofereciam ajuda, quando mais precisávamos?
Onde está aquela mão que se estendia pra nos levantar?
Onde foi parar a fé?
Por onde anda a esperança, a tolerância e a dignidade?
Quem seqüestrou os meus desejos, os meus sonhos e os meus objetivos?
Por onde passeia aquele ser que eu enxergava quando por ventura me olhava no espelho?
Quem sabe quando o amor vai voltar?
Aliás, alguém o conhece realmente?
Por onde rolam as lágrimas que representavam um sentimento consumado?
Por onde está saindo o meu grito de desespero?
Quem deu de beber a minha sede de vingança?
Em que buraco enterraram o meu coração?
Qual a sepultura que estou agora... a do sofrimento, ou a do esquecimento?
Talvez eu esteja mais embaixo.
Na ausência da minha própria razão de ser.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Não se vá Walti Rabellu!

Nós a camada menos favorecida da sociedade cuiabana, pedimos a você Walti Rabellu que não deixe de fazer esse espetacular e grandioso programa. O que será de nossa horas de almoço sem as comoventes lágrimas de piedade que caem sobre a tua face sofrida, que reflete em todos nós a esperança de um mundo melhor.
Hoje quando mostrastes o teu descontentamento sobre as ações executadas pela justiça, e ameaçastes deixar o programa, juro que me bateu uma alegria, quero dizer angústia, por saber que corro risco de não mais te ver representando na arte de apresentar.
Logo, quero ressaltar que não acho justo o que a justiça fizeste contigo, pois, de acordo com o documento que lera no dia 04/03/2008 em teu programa, imagina-se que Vossa Excelência usa do programa “Olho Vivo na Cidade”, para se auto promover, visando objetivamente as eleições municipais.
O documento constava a proibição desse tipo de conduta (utilização de veículos de comunicação para fins eleitoreiros) para os “pré-candidatos”, e sabendo que na Constituição não existe a posição de pré-candidato, a falha da justiça foi feita de pano de fundo para subsidiar suas ações “filantrópicas”.
O apresentador ressaltou ainda, que nunca disse que é pré-candidato à prefeitura dessa cidade, porém, se não me falha a memória, e ela quase não falha, ano passado, foi em um outro programa de outra emissora, V. Exª disse com todas as palavras que estaria na briga pela candidatura a prefeito.
Agora só nos resta saber, se ainda veremos a filantropia em favor dos menos favorecidos, ou os favorecidos cada vez mais se favorecendo na prática da filantropia!


Este texto, que não pode ser chamado de artigo, foi baseado na comovente historia de um frágil apresentador, que só quer praticar o bem sem olha a quem. Visando apenas um garguinho político, para doação de seu salário aos irmãos pobres.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Sem título II


Qual a explicação que quero?
Qual o momento que preciso?
Por que não estás aqui comigo?
Sem saber, fui me diluindo.
Aos poucos como uma rocha
Que com o tempo vai se lapidando
Mas não me lapidei, apenas amei.
Fui dirigida pela emoção
E com isso, confesso que errei.
Aos poucos foi tomada pela razão
Razão de sentir-se bem
Noção de que sem ti não viverei
Fui, mas ao mesmo tempo fiquei.
À espera de uma vida
Que aos meus olhos passavam
E como quem vê um filme
Aos meus desejos, apenas assistia.
Porque longe me parecia triste
Mas por quê chorar
Se tua alegria sou eu?
Talvez porque eu não esteja aí
Como você, na realidade não está aqui.
Realidade que abandono por necessidade
Quando em meus sonhos te vejo minha
Tenho-te com desejo e alegria
Beijo-te em uma fração de segundos
Que me faz bem um dia inteiro
Dia que parece incompleto
Porque apenas você sabe me completar
Mas derrepente eu acordo
Vejo que tive você bem aqui
E lembro que tudo foi um sonho
Que ao abrir os olhos...
Me deparei com a realidade
De saber que você existe
De sentir que gosto de ti
E de saber que não sou capaz de lhe ter.

terça-feira, 18 de março de 2008

Afinal o que é esse tal de punk?

Skinherds, gangues de aborrecentes, vandalismo sem limites, agressões, o que mais falta acontecer?
Adolescentes que se dizem punks... Mas você sabe o que é punk?
Acredito que não, né?
E você apresentador de televisão? Certamente você sabe. Mas, infelizmente se omite e se limita dentro do seu conformismo massivo. Massivo como o meio de comunicação da qual você pertence, ou melhor, na qual se escraviza.
A televisão informa: Gangues de adolescentes causam conflitos e mortes nas ruas. Vândalos, com cabelos coloridos, pulseiras de metal, tatuagens...
Pronto! Eles são punks...
Que ótima matéria essa... Iremos ganhar a audiência, não é mesmo?
Quem não gosta de ver punks na tv? Desde seu surgimento na década de 70, sempre foram fonte espetáculo e aumento de audiência... Hoje não seria diferente.
Mas afinal, o que estão vendendo na mídia? Punks ou apenas adolescentes que se autodenominam punks?
Então eu volto a questionar, afinal, o que é punk?
Certamente não é esse estereótipo de adolescentes revoltados, que estão vendendo por aí. Jovens que mal sabem a que vieram no mundo, que resolvem se comportar como imbecis selvagens, ou que se limitam em pintar seus cabelos e colocar roupinhas pretas de couro, com detalhes anticomunistas, iguais àqueles que o garotinho revoltado da novela das sete usou.
Nossa, que bela referência temos do que é ser ou sobre o que é punk.
É fácil sair pelas ruas, fazendo cara de mau, mostrando dedo, juntando os coleguinhas da escola para formar uma comunidade, que no fim das contas formam-se gangues. E que aos poucos vão tentando tomar espaço, fazer a diferença. Mas, a diferença não estar em apenas ser diferente pela aparência, ou por meter medo nos outros, com violência e imbecilidades.
O movimento punk se tornou diferente, e é diferente até hoje, porque soube fazer a diferença, como movimento de vanguarda.
Uma contra-cultura que unia o desejo de quebrar tabus pré-estabelecidos da cultura dominante, e o ideal de mudar a sociedade, construindo-na sobre os pilares da igualdade, da liberdade e da honestidade.
Para quem não sabe, o movimento punk é oriundo do subúrbio da Inglaterra, onde jovens indignados com a desigualdade e com a estagnação dos parâmetros assimétricos sociais de seu país, uniram-se com um objetivo em comum: fazer diferente e chamar atenção da sociedade para a desigualdade da qual eram vítimas. E foi assim que o movimento punk começou no mundo, com uma idéia de quebra de estética (percebendo a valorização do dadaísmo no movimento).
Qual será os valores que esses tais punks redeglobalizados defendem? Será que novamente fomos forjados a creditar em uma mentira?
Não acredito... Não posso acreditar nisso!
Embora já era de se esperar... Se até as Diretas Já foi forjada. Um espancamento aqui. Uma briga ali. Não seria deixada por menos, concordam?
Até porquê, vivemos na sociedade do espetáculo, e hoje quem não dá show, deixa a desejar, e isso não pode acontecer.
Tenho uma sugestão: que tal pintarmos nossos cabelos, colocarmos aquelas pulseirinhas de metal, umas jaquetinhas de couro e sairmos por aí, com o mp5 cheio de musicas do sex pistols?
Nossa! Tenho certeza que ficaríamos famosos. E nem precisaríamos ficar confinados numa casa três meses, com caras de idiotas, concorrendo um milhão de reais.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Tão somente III

Abri meus olhos, olhei em volta, lá estava eu em meu quarto. Com uma pequena brecha de luz via que o dia já havia começado, e eu com a minha inércia, ainda estava sobre minha cama, certamente esperando o que não sei.
Levantei rapidamente, pois, tinha me esquecido de um encontro que há tempos havia marcado, mas, por falta de tempo, jamais me disponibilizei.
Escovei meus dentes, tomei banho, me apronte. Ao me olhar no espelho, observei que já havia me tornado uma mulher, e notei algo diferente. Não era apenas eu quem estava ali, notei que existia algo de estranho comigo. Um sentimento atípico, que me confundia e me amedrontava.
E ali fiquei, estática, imóvel, novamente inércia. Me olhava e me via, me olhava e não me via. Me via mas não me reconhecia. E no meu desconhecer, descobri que estava apaixonada pela figura que eu observava.