terça-feira, 29 de abril de 2008

Olha a revolução aí, gente! - Capítulo I

Silencioso ele vem
Vem chegando com os meninos brancos
Que se juntaram à outros brancos
E resolveram revolucionar...
Mas vamos revolucionar o que mesmo?
Ah! Estamos querendo igualdade.
E junto vamos lutar pela liberdade
E se sobrar um pouquinho de sangue
Podemos nos unir em prol da fraternidade.
Espero também que sobre alguém
Porque uma revolução sem aplausos
Não é revolução.
Temos que sair por aí
Fazendo o que não sei
Mas temos que sair, e não me pergunte sair de onde.
Porque isso eu também não sei.
Aliás...
- Eu não sei de nada.
Talvez sair do estado mórbido
Ou de uma estupidez chamada ideologia
Mas, como disse alguém à alguns milênios atrás
-Quem não tem ideologia que atire a primeira pedra.
Ou alguma coisa parecida com isso
No entanto, não estou satisfeito
Quero ir além.
Além dos meninos brancos
Também quero me juntar aos brancos pobres
Ou será pobres brancos?
Bom, escolha o que achar melhor
Pois, se você não sabe, vivemos em uma democracia
Sim, democracia...
Ela mesma, que andou sumida por algum tempos aqui do país
Acho que uns quatrocentos e poucos anos
Mas graças aos carinhas pintadas
Ela está de volta. E com tudo em cima
Principalmente os salários de quem é eleito por ela
Esses sim, estão lá em cima
Mas voltando ao assunto da revolução
Antes de mais nada, quero dizer que prezo pela igualdade de direitos
E por isso que nesta revolução...
Será uma revolução com cotas.
Algumas vagas serão dos negros
Outras serão dos pobres
E também to pensando em catequizar,
Quero dizer revolucionar em uma aldeia
E por isso estou separando cotas para os índios
Quem sabe eu encontre um cacique
Com uma boa mira
E que com seu arco e sua flecha
Me ajude a matar o inimigo.
Por falar em inimigo, foi até bom tocarmos neste assunto.
Ainda não sei quem podemos chamar para ser nosso inimigo
Talvez o governo, né?
Geralmente é dessa formar que se começa uma revolução.
Mas, enquanto não decido...
Vamos organizar os preparativos da minha, da sua, da nossa revolução.


Continua...
(só nao sei qdo)

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Nota de esclarecimento! (sempre quis divulgar uma..rsrs)

Putz...
Você deve estar se perguntando:
- Por que só colocam esses textos que já foram divulgados
em um outro blog?
E eu te respondo:
- Meus queridos, o blog é meu... logo eu coloco nele o que eu quiser, certo?
Ressaltando que o antigo blog já nao está sendo atualizado, pois, este será o oficial.

Grata,

Idéias Libertinas...

Caso você tenha alguma e queira compartilha-la
é só postar aqui. Eu nao estou nem aí para o que você escreve mesmo.
Não ligo nem para o que eu escrevo...

Relaxe, sorria e goze!

Nosso país atualmente vem se destacando nos mais variados campos, principalmente no político. São verdadeiras raridades as figurinhas que encontramos, e originais cenas de sexo político explicito. Opa desculpe, disse sexo? Na verdade quis dizer protesto político explicito. No quais nossos governantes fazem seus trabalhos por prazer. Se é que você me entende!
Apesar de tamanha ironia, é difícil imaginar qual seria a reação de nosso querido presidente, intimamente chamado de Lula, se lhe fosse dirigido tamanha estupidez, como a que foi dita pela Ministra de Turismo, Marta Suplicy: “relaxa e goza”, tenho minhas dúvidas que, se ao ouvir isso, o presidente seguiria os conselhos de uma sexóloga, e faria uma viagem, para relaxar e... Bom, é melhor deixar pra lá.
No entanto, não sei como o Ministério da Saúde faria se, todos os brasileiros resolvessem gozar ao mesmo tempo, pois, muito me preocupa o Sistema Único de Saúde que com sua deficiência no atendimento, não conseguiria dar conta de tantas filas nos postos de saúde em busca de preservativos. Mas, pesando por um outro lado, daqui alguns anos nosso país além de ganhar muitos brasileirinhos, esses teriam muito que comemorar, já que haveria muitas bolsas famílias, bolsa gás, e tantas outras bolsas, que dariam para abrir uma boutique especializada no ramo.
Porém, isso serve para abrirmos nossas mentes e visões na hora de nosso voto. Todavia, torcemos para que a única coisa que seja aberta nas eleições sejam os cofres dos políticos na compra de voto. Não que eu venda o meu. Mas, é necessário se juntar a maioria, e quanto mais escasso ficar a compra de voto, mais serão os investimentos. Ao voltar no assunto, e tentando analisar este ato da ministra e outras coisas que acontecem na política, chego a conclusão que, a única coisa que temos a fazer é o que sempre fazemos, relaxar, sorrir, nos conformar e ficarmos a vontade para gozar de todas as maravilhas do nosso país, principalmente a governamental.

Uma Cidade Moderna?

Baseando-me em um conhecimento ainda muito superficial sobre modernidade e pós-modernidade, inicio este artigo partindo diretamente para o pensamento sobre: a mudança no espaço urbano de Cuiabá.
A cidade de Cuiabá, até há algumas décadas, abrigava em sua estrutura a imagem de uma capital que mais se parecia com uma cidade do interior, na qual as pessoas em suas casas permaneciam com um modo de vida pacato. Sentava-se em cadeira, ou até mesmo na porta de suas casas nos fins de tarde, para fofocar, se informar e observar quem ali passava.
Também era habitual, ir a casa daqueles que iriam viajar, para se encarregar dos cumprimentos e saudações. Aos que partiam e retornavam, principalmente dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, ficavam encarregados de contar aos que aqui ficaram as novidades das capitais e do país. Todos se reuniam, para saber das “boas novas”, pois, quando aqui chegavam os jornais, traziam notícias de três ou quatro meses passados. Mas, era a única maneira de saber sobre o que se passava no restante do Brasil.
Com o advento da tecnologia, e a expansão dos meios de comunicação, principalmente a televisão, observou-se que, a tradição interiorana foi dando lugar aos hábitos das grandes capitais.
As pessoas que antes se sentavam nas portar de casa, hoje se escondem atrás de suas cortinas e janelas, assistindo ao seu programa televisivo. As cadeiras que antes eram utilizadas para sentar, fofocar e observar o movimento da rua, deu lugar a banco de praças. Pessoas de hábitos simples cederam ao modismo das atrizes de novela. Aqueles dizeres cuiabanos aos poucos mudaram de expressão, e hoje são taxados como retrógrados e vergonhosos. Os movimentos republicanos, de intelectuais, abriram a guarda para os novos movimentos como o punk, os emos, os hippies, entre outros, que fazem da nossa capital, uma mistura muito mais que cuiabana, simplesmente uma mistura moderna.
Mas, até onde vai toda essa modernidade?
Dizem até que Cuiabá foi sufocada pelo pós-modernismo, será? No entanto, não me referimos ao conceito de pós-moderna, pois sei que este conceito não se encaixa aos dias atuais em nossa capital. Uma vez que, em Cuiabá, o que vemos não chega a ser uma modernidade, pois, ainda existem traços muito marcantes de nosso passado, e em conseqüência disso a pós-modernidade se torna algo da qual ainda não fazemos parte.
Porque ao não nos desligarmos do arcaico para construirmos o moderno, jamais chegaremos aos conceitos de moderno, e essa tal pós-modernidade se torna cada dia mais distante.
Mas, não pensem que gosto desse pensamento, uma vez que, a modernidade quanto mais próxima fica de nós, e conseqüentemente de nossa cultura, essa se torna vazia e totalmente massificada e porque não até monótona.
Por fim, entendo que Cuiabá passa por um processo de renovação cultural, no qual seu conceito de moderno se encontra em fase de aprimoramento, e o que nos resta é indagar, qual será a metamorfose que a cidade sofrerá para alcançar o patamar de moderna?

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Um desejo qualquer

Gostaria de fazer muitas coisas hoje
E uma delas era te ver
Poderia mover céu e terra para te encontrar
Mas não sei onde você está
Certamente, estará em um canto qualquer.
Esperando uma mão para te socorrer
Mas ainda não percebeu que estás de olhos fechados
Fechado assim como o teu coração
Que ao se negar a amar alguém
Tortura-se na esperança desapercebida de uma ilusão vazia
Muitos dias já se passaram...
Muitas noites você perdeu
Buscando sonhar com um pesadelo
Tantas foram as pessoas que te ajudaram
Mas, cega não viu
Hoje quem está aqui sou eu
Em busca de alguém para amar
Mas você novamente não vê
Talvez esteja esperando o tempo passar
Pois, te falaram que ele é o melhor remédio
Mas cuidado!
Um remédio quando tomado em proporções erradas
Pode matar...
Matar um sentimento que ainda não nasceu
Uma semente que só espera alguém para semeá-la
Uma árvore que busca alguém para desfrutar de sua sombra...
Um alguém, que gostaria de ter te conhecido antes...
Para te mostrar que o tempo é o melhor remédio
Quando se tem alguém para amar...

terça-feira, 1 de abril de 2008

Indignação... Pra quê?


A corrupção que hoje assola nosso país não é um problema da qual enfrentamos recentemente. Ao analisar um breve histórico da política brasileira, podemos facilmente concluir que conceitos como honestidade, integridade e moralidade não fazem parte do cotidiano da maioria dos políticos no exercício diário da sua função.
No entanto, ressaltamos que o povo possui o governo que merece, e que cada político para chegar ao poder, passa pela aprovação popular (democracia). Concluindo então, que a vergonha política que nosso país vem enfrentando, em conseqüência da corrupção e da desonestidade, pode ser vista como uma extensão do que acontece no cotidiano da população brasileira.
É fácil criticar fulano que super-faturou verbas destinadas à compra de ambulâncias, ou se surpreender com cicrano que recebia propina para votar e aprovar emendas do governo. Porém assistimos passivamente a toda essa novela que parece não ter fim e que facilmente será esquecida, apegando-nos ao comodismo que se reflete nas campanhas eleitorais, onde somos facilmente cativados com sorrisos e nos corrompemos com qualquer “porcariazinha” que nos colocam na mão.
Dentro desse contexto podem surgir diversas duvidas entre elas a de que as pessoas perderam a capacidade de indignar-se frente a problemas como a desonestidade e corrupção? Mas como podemos nos indignar com problemas da qual grande ou total parcela de dívida é nossa? Por que haveríamos de questionar a corrupção política se somos facilmente corrompidos?
Porém, entre todas essas questões, se faz necessário ressaltar que, os fenômenos da corrupção tanto no âmbito políticos quanto no social não podem ser generalizados. Felizmente existem políticos que se preocupam com questões que realmente lhe conferem no papel de sua função, embora eu ainda não tenha conhecido nenhum, e pessoas que possuem ideais totalmente pertinentes a criação de uma visão esperançosa sobre o futuro do Brasil. Fortalecendo assim, a expectativa de que a política nacional se torne espelho e exemplo para o restante da sociedade.