terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Ainda inacabado

As palavras me faltam
Quando digo a mim mesma que não quero mais
As frases que antes me era familiar
Hoje já não se difere de outras coisas qualquer
E o meu afago sobre teu peito é igual ao que faço quando durmo
E a sutileza dos gestos, são involuntários e permanentes
Eu mesmo assim não consumo,
Nem a tua saliva, nem teu íntimo
Nem teus olhos, nem teu sorriso
Vivo, mas não sei se é porque o instante existe
Vivo, porque tudo isso me consome,
E por algumas xícaras de café me deprime.
Eu estou rimando, tudo que pode ser rimado
Gato com rato e sapato
Coração, emoção e solidão
Felicidade, humanidade e compaixão
Trago nas mãos, uma caneta,
No bolso, um papel
Na mente, a tua lembrança
E na poesia a esperança de você voltar pra mim.

Um comentário:

Daya disse...

acabada tô eu com o que li há pouco!

morri!

;*