segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Dica de leitura.

Neste fim de semana fiz o que mais gosto de fazer, estudar Teoria da Comunicação, tal feito me fez retirar do baú alguns textos que li e outros que escrevi. Sendo assim, resolvi colocar um breve resumo que fiz do livro: ÀS SOBRAS DAS MAIORIAS SILENCIOSAS - O fim do social e o surgimento das massas. Para quem gosta de leituras ligadas à area de sociologia e/ou comunicação entre outras, fica aí uma dica da obra do pensador frances, Jean Baudrillard.

Com o advento do capitalismo, surgiu nas cidades (que posteriormente tornar-se-iam metrópoles), a chamada urbanização – promovida pelo êxodo rural, na qual a população rural se deslocava até as cidades, onde se tornavam mão-de-obra assalariada. Essa, anteviu o fenômeno que comprometeria por completo a vida social do homem, consagrado como massa.
A partir desse objeto, se é que podemos intitulá-las dessa forma, Baudrillard, tenta debater, e ate mesmo dialeticar a ação e reação, ou a falta da mesma para com as massas.
Desse modo, observa-se então, que as massas não mais passam ser um fenômeno do social, mas a própria falta dele. Mas, como podemos observar isso?
De acordo com o autor, as massas desagregam os sistemas, resfria toda a “chama” do social, gerando uma inércia que é totalmente reflexo de seu silêncio, sendo formadas sobre uma esponja de sentidos, tornam-se um buraco negro que nada reflete, apenas absorvido.
Como assim?
Para melhor entendimento, exemplificarei. De acordo com Jean Baudrillard, não existem mais revoluções (elas passam a ser apenas uma simulação de mudança), porque não há como transformar algo inerte. Os pensamentos de mudanças se perdem em meio à falta de atividade social. Ressaltando que as massas alem de silenciosas, são extremamente perigosas, pois, não há como interagir alguma ação que as façam ser estudadas, conhecidas, e são totalmente acomodadas em sua dormência social.

Lembrando que esse texto é apenas uma breve visão sobre o que o autor trabalha, no entanto, para quem gosta, uma nova leitura sobre o tema ou acerca de, se faz necessária a partir da concepção de outros autores.

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