quarta-feira, 17 de setembro de 2008

MEDO

Os meus instintos estão aflorando
Mas infelizmente não é por causa do desejo nele contido
Me sinto coagida...
E o medo que sempre interferiu em minhas decisões
Está novamente tomando forma dentro de mim
Mais uma vez é ele quem dará as cartas
Não por escolha, talvez eu pudesse opinar
Mas sempre que me indico contra os meus instintos
Eles me provam que estou errada em tentar tentar
Hoje tudo ainda pode parecer muito confuso
Mas não é pela complexidade do que sinto
Pelo contrario, AINDA nem sinto
Sobre o que vejo e sinto...
Bom, acredito que assim será melhor
Novamente estou me revelando um ser humano
Que ao invés da razão se vê obrigada a agir por instintos
Não pelo querer, mas pela simples lei da sobrevivência.

Um comentário:

Monik Ornellas disse...

Oláaaaa!
Gostei do seu verso. Vc sabe, o medo é uma ponte a ser transposta que que ganha outra forma quando o vencemos!
Escrevi sobre isso há um tempo.
Mas adorei a exposição do seu íntimo!
Abraço!